A Bela e a Fera (Capítulo 51)

Arthur deu um passo para trás, encostando-se no balcão.

— E melhor ir ver o que está acontecendo.

— Já estou vendo — respondeu Lua, com um sorriso malicioso, saindo para atender à menina.

Arthur também sorriu, imaginando como tinha conseguido viver sem aquela mulher até então.

Na enorme cama da torre, Arthur a penetrava, cada investida levando-a para mais perto do clímax. Ele fitava o rosto perfeito, observando cada reação.

Lá fora a tempestade rugia. Dentro do quarto, a paixão era avassaladora.

Lua forçou os calcanhares contra o colchão, erguendo-se para recebê-lo, num ritmo intenso, perfeito. Logo o êxtase refletia-se no rosto dela, e Arthur  também atingiu o clímax, abraçado a ela, os músculos femininos prendendo-o. Nunca havia se sentido tão vulnerável. Nem tão poderoso.

Lua estremeceu de prazer, entregue às sensações deliciosas e à felicidade que inundava sua alma.

— Oh, Arthur — gemeu, passando as pernas à volta dele.

Ela beijou o pescoço, o rosto marcado, enquanto a paixão lentamente se acalmava, trazendo-os de volta ã terra. Nenhum deles falou. Nem saberiam que palavras usar.

Mas Lua  admitiu, em silêncio, que estava loucamente apaixonada por ele. A fera terna e gentil, o príncipe ferido. E tinha medo de sofrer de novo. Porque, se isso acontecesse, sabia que, dessa vez, nunca mais se recuperaria.

...CONTINUA!...