Narrado pelo Narrador
Lua estava andando no parque. Olhou para trás
por um segundo, pois sentia que alguém a seguia. Logo percebeu que não havia
ninguém e voltou a andar.
Passou-se mais alguns minutos andando. Ela já estava a caminho de casa até olhar para trás novamente e esbarrar em um garoto. Por alguma hipótese ela sentiu que isso aconteceu de propósito.
Passou-se mais alguns minutos andando. Ela já estava a caminho de casa até olhar para trás novamente e esbarrar em um garoto. Por alguma hipótese ela sentiu que isso aconteceu de propósito.
-Ai garoto!
-Des...desculpa.
-Não olha pra onde anda?
-Me desculpe. Não era minha intenção esbarrar
em você. –ele abaixou
a cabeça.
-Tá, mais da próxima vez, olha pra frente!
–Lua saiu.
Acho que nem por milagre ela
notará em mim algum dia. Sou muito ruim pra ela.
Mas como? Ela nem me conhece. Acho que o melhor é continuar tentando.
Por que fui me apaixonar por uma garota que nem sabe que eu existo. Nem me conhece. Nunca falou comigo?
O negócio é que eu sei tudo sobre ela, mas ela nem se quer me conhece. E essa esbarrada foi de propósito, pode acreditar.
O que a gente não faz por amor, né?
Pode acreditar, ela mora aqui há uns 3 anos. E nesses 3 anos eu fui observando-a, fui aprendendo sobre ela, até me apaixonar perdidamente por Lua Blanco.
Mas como? Ela nem me conhece. Acho que o melhor é continuar tentando.
Por que fui me apaixonar por uma garota que nem sabe que eu existo. Nem me conhece. Nunca falou comigo?
O negócio é que eu sei tudo sobre ela, mas ela nem se quer me conhece. E essa esbarrada foi de propósito, pode acreditar.
O que a gente não faz por amor, né?
Pode acreditar, ela mora aqui há uns 3 anos. E nesses 3 anos eu fui observando-a, fui aprendendo sobre ela, até me apaixonar perdidamente por Lua Blanco.
Narrador
Lua foi para casa atordoada, meio irritada.
Não gostava de ser esbarrada por ninguém. Aliás, ninguém gosta.
Ela tomou um banho, fez um lanche e se deitou em sua cama para ler um livro. Mas antes, abriu a janela de seu quarto onde dava vista para outra casa, e, além disso, saía um vento forte e bom.
Ela tomou um banho, fez um lanche e se deitou em sua cama para ler um livro. Mas antes, abriu a janela de seu quarto onde dava vista para outra casa, e, além disso, saía um vento forte e bom.
Arthur foi pra casa de cabeça baixa. Ele
sempre quis conversar com Lua mais nunca conseguiu uma oportunidade boa. Ela
nem se quer sabe que ele existe. Mesmo que eles sejam vizinhos. Os quartos são
um de frente por outro. E Lua nunca percebeu isso.
***
-Olá senhor Aguiar. Vim aqui lhe convidar
para um jantar na minha casa. Podíamos conversar sobre nossa sociedade.
-Ótimo. Fechado. Estarei lá. Mas, que horas?
-As 19h, amanhã.
-Ok, estarei lá.
-Traga sua esposa e seu filho também.
-Pode deixar. Estaremos lá.
***
-Filho, vem aqui. –Dona Kátia chamava Arthur.
-Fala mãe.
-Vamos jantar na casa dos Blanco daqui a
pouco. Vá se arrumar.
-Na casa dos Blanco???
-Sim. Algum problema, filho?
-Ah, não mãe. Tudo bem. Vou me arrumar.
–Arthur subiu meio
Atordoado as escadas de sua casa, pois não
acreditara que iria jantar na casa dos Blanco. Iria ver Lua Blanco, e ela iria
vê-lo. Ou não... “Talvez ela não me note” pensou
Arthur.
Já que essa oportunidade única chegou para
Arthur, ele teria de se preparar. Tomou um banho demorado, colocou uma calça
jeans com detalhes rasgados nos joelhos, uma camisa branca riscadinha e gola V,
colocou um tênis da Nike vermelho com branco, deixou seu topete em perfeição,
passou seu perfume e estava pronto.
Quando desceu, sua mãe virou e se espantou com a produção do filho.
Quando desceu, sua mãe virou e se espantou com a produção do filho.
-Nossa, que lindo! Pra que tanta produção,
hein meu filho? Isso tudo é
para a filha dos Blanco?
-Mãe... não é nada disso. Só quero me manter
bem arrumado...
-Já que você diz... vamos então? –a Sr.
Aguiar.
Eles foram para a casa dos Blanco.
-Sejam bem-vindos! –o Sr. Blanco os recebeu
gentilmente em sua
casa. Lua sorriu e Srta. Claudia Blanco
também. Foram ótimos
recebidos.
Sentaram-se a mesa de jantar. Sr. Aguiar e
Sr. Blanco sentam-se um
de frente pro outro. Srta. Kátia e Srta.
Claudia sentaram-se uma de
frente para a outra também. E Lua e Arthur
também.
Lua vestia um vestido azul escuro na parte
dos seios e da cintura, e
azul mais claro na parte de baixo. O vestido era
meio rodado e lindo. Lua estava com os cachos impecáveis e uma maquiagem leve
que mal aparecia direito. Mas isso a deixava mais linda do que nunca. E
principalmente para Arthur. Ele parecia babar na garota. Mas se bem que ela
pelo menos olhou para ele, pois ele tinha uma ótima aparência.
Sr. Blanco e Sr. Aguiar começaram a falar de
negócios. Claudia e Kátia começaram a falar de filhos, moda e trabalho. Já Lua
e Arthur não abriram a boca.
Arthur olhava Lua o tempo todo, ela mantinha a cabeça baixa e brincava com um guardanapo da mesa, mas tinha horas que ela olhava para cima e olhava para Arthur, mas ele fingia olhar pra baixo.
Arthur olhava Lua o tempo todo, ela mantinha a cabeça baixa e brincava com um guardanapo da mesa, mas tinha horas que ela olhava para cima e olhava para Arthur, mas ele fingia olhar pra baixo.
Arthur vivia um amor não correspondido. O que
ele precisava era coragem para dizer a ela que gosta dela. Mas nada pode ser
assim... precipitado. A garota piraria ao saber que o garoto é apaixonado por
ela. E, se ela não gosta dele, nada mudaria se ele dissesse algo. Eles mal se
conhecem direito. O que adiantaria Arthur se declarar agora? Ele tem que
preparar o terreno primeiro.
Todos eles jantaram. Robert e Billy
conversavam o tempo todo, Kátia e Claudia também. Lua e Arthur continuavam sem
dizer uma palavra. Até que Kátia percebeu o clima entre os dois e resolveu se
intrometer. Ela já havia percebido que Arthur tinha uma queda por Lua Blanco.
Mas não sabia na real que ele era loucamente apaixonado por ela.
Kátia comentou com Claudia que também
resolveu a ajudar. Pois sua filha, Lua, estava meio sozinha, andava por aí nas
ruas, indo ao parque sozinha, não tinha muitos amigos. Lua só se divertia com
as árvores e seus queridos e maravilhosos livros. Pois então, por que não
arrumar um amor para bagunçar a vida da garota de vez?
-Minha filha, leva o Arthur para seu quarto
para vocês conversarem... sobre algum livro. Eu sei que papo de adulto é chato,
então, vão lá. –Maria Claudia tentou uma opção. Lua a encarou por um tempo e
pareceu pensativa. Arthur a olhava esperando um resposta.. Lua olhou para Kátia
e viu que ela também esperava uma resposta. Então, para sair desse inferno, que
era conversa de adultos, ela respondeu:
-Tudo bem. –foi se levantando. Arthur ficou
pasmo, imóvel, não acreditara no que Lua disse. Ele iria ficar sozinho com ela
no quarto. Estava perdido.
Saiu atordoado de seus pensamentos sendo
cutucado por Kátia, sua querida mãe. Ele se levantou rapidamente e seguiu Lua
que já estava na escada de casa.
Eles subiram calados. Lua abriu a porta de
seu quarto para Arthur.
-Entre. –ela disse calma. Arthur hesitou mais
logo entrou. Lua se
sentou em sua cama. –Então, o que quer fazer?
-Anm, o que.. o que você quiser. –ele tentou
parecer tranqüilo, mas
tranqüilo era tudo o que ele não estava.
-Não tem nada pra fazer. –Lua se jogou na
cama.
-É mesmo.
-Você queria vir para esse jantar de
“negócios” entre os nossos pais?
Eu não queria mesmo. Obrigada por ter me
tirado de lá.
-Eu..eu também não queria vir. –mentiu. Tudo
que Arthur mais queria
era ver Lua, ficar mais próximo dela. E esse
jantar o ajudou a pelo
menos conversar com a garota.
-Você mora aonde? –Lua perguntou.
-Você nunca notou né? –Arthur disse
cabisbaixo e com uma voz triste.
-Notei o que? –ela se sentou na cama
esperando a resposta de Arthur.
-Eu moro aqui do lado.
-Hum. –Lua levantou a cabeça e percebeu que
Arthur estava em pé. –Senta aí! –ordenou-o a sentar na cadeira. Arthur assentiu
e se sentou.
Eles passaram uns 10 minutos em silencio. Lua
estava deitada na cama de lado. Arthur estava procurando algo o que falar
sentado na cadeira.
-Lua... –Arthur sussurrou.
Ninguém respondeu.
-Lua... –sussurrou novamente.
Ela não respondeu.
Arthur resolveu ir até a cama de Lua e ver o
que estava acontecendo.
Ela estava dormindo.
-Como é perfeita. Ainda mais de perto. Um
garota tão bonita como
você merece coisa melhor do que eu... eu sei
disso. –ele dizia acariciando o rosto dela. –Por que nunca me notou? Sou tão
feio assim? –soltou um risinho. –Você é a garota mais bonita que eu já vi. Tem
uma beleza incomparável de qualquer uma. Você tem que ser valorizada, pois uma
menina perfeita igual você, não se deixa por aí. Teu pai deve ter orgulho da
filha que tem. Porque... eu teria. –ele começou a mexer nos cachinhos de Lua.
Sentou-se em sua cama, colocando a cabeça de Lua em seu colo. Lua se mexeu e se
acomodou no colo de Arthur. Por um segundo, Arthur sentiu que seria estapeado
por ela vendo o que ele fazia. Se aproximava demais. Mas, foi em vão. Arthur
continuou a acariciar os cachinhos de Lua, com um sorriso de felicidade no
rosto. E começou as nuvens de pensamentos.
Eu esperei muito tempo para
essa pequena aproximação que talvez, só eu sinta. Mas tudo tá valendo daqui em
diante. Você é tudo pra mim, e nem se quer imagina isso... E isso dói... dói
muito. Ter um amor não correspondido pode ser uma das dores que ninguém gosta
de sentir, porque dói de verdade...
...CONTINUA!...
Primeiro capítulo postado! Gostaram?
Só vou continuar quando tiver bastantes comentários, ok?
(Preciso escrever mais) u.u
+++++++++++
ResponderExcluirJa too amaaando, mais please?!
ResponderExcluirawn como ele é fofo ><,ameeei,posta mais.
ResponderExcluirEla ouviu???????????? Não né?
ResponderExcluiramor não correspondido é umas das piores dores do mundo , por isso ja to adorando essa nova
ResponderExcluirOuviu não Thania. ;)
ResponderExcluirEu to amando essa web cara mais uma pra ficar viciada amo vcs suas perfeitas !
ResponderExcluirTo na mesma situação
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