-Ahn, eu... eu...eu vou trocar de roupa. –Lua se levantou
rapidamente subindo as escadas para colocar seu pijama.
Arthur estava ardendo de calor, de desejo. Filme maldito
que o deixou excitado. Mas por quê? O que ele faria agora com toda essa
excitação? Ainda mais dormindo ao lado de Lua.
Ela desceu, já com seu pijama e
Arthur a observou.
-Por que está com meu moletom?
-Porque ele é quentinho.
-Mas você não... –nesse momento a luz acabou. Lua foi
correndo até onde Arthur
estava e pulou em cima dele. –Vixi. Acabou energia. –Sentiu
um rosto delicado
afagando seu pescoço e se arrepiou. Passou a mão pelo ser que
estava em cima
de si e percebeu que era Lua –óbvio -.
-Não gosto do escuro. –ela disse com a voz entrecortada
por causa de seu rosto
estar enfiado no pescoço de Arthur.
-Tá com medo?
-Não, eu... eu, só não gosto.
-Ahn, vamos dormir?
-Tá. –ela saiu de cima dele e deitou-se ao seu lado.
Minutos se passaram. O vento forte passava pelas frestas
das janelas abertas, as
cortinas balançavam e o vento frio entrava no cômodo.
-Esse cobertor não vale nada. –Lua jogou-o para longe.
-Ei, eu to com frio.
-Essa merda não esquenta! –reclamou Lua.
-Ah, mais ajuda em alguma coisa. –ele puxou o cobertor e
Lua suspirou sentando-
se encostada no sofá. –Que foi?
-Não to conseguindo dormir.
-Tá com muito frio? –ele perguntou ao ver que ela se
espremia.
-Sim.
-Tem velas aqui?
-Deve ter na cozinha, por que?
-Vamos acendê-las. É bom que o fogo vá esquentar e ficará
claro.
-Tá bom. –ela levantou junto a ele, ambos no escuro.
-Admiro sua casa não ter lareira.
-Diz isso pro meu pai. Ele não gosta de fogo.
-Nem pra emergência?
-Não. Se tiver uma vela aqui vai ser sorte.
-Nossa. –eles caminharam para a cozinha.
No meio do caminho, Lua tropeçou em algo no chão e se
assustou pulando
rapidamente em cima de Arthur.
-Que foi?
-Tem alguma coisa no chão! –ela estava sentada no colo
dele de frente pro
mesmo.
-Lua, não tem nada aqui. –ele apalpou o lugar com o pé
vendo se havia algo ali.
-Tem sim. Eu chutei pra lá. –ela disse apontando para um
canto mais escuro.
-Não acha que foi um pintinho?
-ARTHUR! –lhe deu um tapa no braço um quanto forte.
-Foi mal aê... –ele ria. -...pintinho.
-Idiota! –ela se soltou dele tentando esquecer no que
tinha tropeçado e foi
caminhando em direção à cozinha com ele atrás.
-Aonde tem velas?
-Aqui. –ela apontou para um armário com gavetas que não
dava para ver direito.
Arthur se aproximou e procurou na gaveta, por sorte,
encontrou uma vela. Uma.
-Eu disse que seria sorte.
-Vamos passar frio.
-Eu não gosto de sentir frio. –ela disse manhosa.
-Vamos ver o que a gente faz. –Ele pegou um isqueiro que estava
em cima da pia
e voltaram a caminhar de volta para a sala.
Arthur ligou a vela e deixou em cima do raque. A vela
iluminou o colchão e o rosto
dos dois.
-Pronto. –ele disse se sentando onde Lua estava. Ela
estava com um bico muito
grande e muito fofo. –Que foi? Por que está com esse
bico?
-Ainda estou com frio.
-Nem tá tão frio assim.
-Tá sim!
-O que você quer fazer, então?
-Eu não sei. –ela deitou-se olhando para o teto.
Ficaram algum tempo em silêncio até Arthur se pronunciar
com uma grande ideia.
-Eu tenho uma ideia.
-O que? –ela perguntou calmamente continuando deitada.
-Eu já li em manuais, um que fala sobre sobrevivência e tal.
E também fala do frio.
Eu lembro que, se... Tirarmos a roupa... –ele tragou em
seco. -... Vamos nos
esquentar... –Lua o olhou e ele pode ver a face corada
dela. -... Com o calor
humano. –ele suspirou e Lua virou o rosto.
-Ahn... Mas, tem que tirar tudo?
-No certo seria, mas, não estamos em uma floresta ou algo
do tipo...
-Tá bom. –Arthur surpreendeu-se com a rapidez de Lua. Ele
apenas sorriu e foi
tirando sua camisa. Ela tirou o moletom, em seguida,
tirando o shortinho e ficando
apenas de roupas íntimas assim como ele que ficou
somente de cueca... Branca.
-Arthur e suas cuecas brancas. – ela disse o
observando.
-Lua e suas calcinhas de pintinho... Pera aí, cadê o
pintinho?
-O mandei ir embora! –fez língua para Arthur e ele riu.
-Bobona. –ela riu e depois tornou a expressão séria.
-O que fazemos agora?
-Agora a gente se... Se junta. É... Cola os corpos. –eles
se olharam, no fundo dos
olhos ambos tentando ver o que se passava entre eles.
Arthur se deitou e logo puxou o cobertor que não esquentava nada e se cobriu.
Lua deitou-se em
seguida ainda com os olhos arregalados. Ele abriu o cobertor
com um gesto a
chamando para entrar lá debaixo com ele. Ela foi, insegura, mas
foi.
No começo era estranho, colar seu corpo no de outra pessoa, se tornava
estranho. Mas ao longo dos minutos, as coisas foram se relaxando. As pernas de
Lua estavam no meio das de Arthur, seus braços rodeados em volta do pescoço
dele. As mãos dele segurando firme sua cintura e ambos se olhando, tentando
buscar alguma forma de se aconchegar ainda mais e disfarçar as emoções que
ambos sentiam estando tão perto.
-Não consigo dormir com alguma luz acesa. –Lua sussurrou
fazendo-o abrir os olhos e olhá-la.
-Tudo bem, eu vou apagar.
Ao senti-lo se afastar, seu corpo todo enrijeceu de frio
trazendo o congelamento
para ele. Seu corpo quente que agora estava frio ficou
depois que ele saiu.
“Droga, quero ele de volta.”, pensou ela.
...CONTINUA!...
Amei que comentaram no
capítulo anterior! ^^
Agora, avisando:
hoje eu nem iria postar pois tenho
curso de inglês (plantão) à noite,
então fiz o maior esforço para entrar de manhã e escrever
pra vocês, ok?
Dependendo dos comentários, amanhã tem mais!
beijos!
awn amei amei amei
ResponderExcluirAwnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn caraleowwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwww essa web é mto perfeita plmdds vcss são 1000000000000000000000000000000 !
ResponderExcluirMuito bom
ResponderExcluirPosta mais
Posta mais
ResponderExcluiraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah tem qe rolar agr , tipo , momento pfto u.u
ResponderExcluirAwn mais por favor , quero hottt
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