terça-feira, 30 de abril de 2013

Tentação sem limites (Capítulo 6)






A tentação de ver seu ex-marido deitado em sua cama semi nu era de matar qualquer uma. O difícil trabalho de resistir ao beijos quentes de Arthur. Mas ela teria de fazer isso. Essa era a verdade.

-ARTHUR! –gritou o nome dele autoritariamente. –Eu vou tomar um banho, -dizia 
com o dedo apontado pra ele –mas se eu voltar e você ainda estiver aí, você vai 
se ver comigo. –adentrou a suíte do quarto.

O que ela poderia fazer com ele? Provavelmente nada. Arthur não conseguia 
pensar em absolutamente nada que Lua pudesse fazer se ele ainda estivesse em 
sua cama. A única coisa a se fazer era ficar onde ele estava e esperar Lua 
chegar.

-Arthur. –sentiu alguém cutucar seu pé e abriu os olhos rapidamente assustado.

-Oi? –sentou-se assustado.

-Saia da minha cama, já. –ela disse calma.

-Aah, eu não vou sair. Nem adianta. –jogou-se de costas na cama.

-Saia daí agora. Ou se nã...

-O quê que você vai fazer? –ele perguntou se apoiando nos cotovelos e a 
provocando.

-Eu vou te BATER! SEU IDIOTA! –ela fez menção de bater nele, mas ele a 
segurou e a puxou, fazendo-a cair em cima dele. A prendeu com os pés, 
deixando-a impregnada em seu colo. –ARTHUR, ME SOLTA!

-Para com isso. Você sabe que não tem chances de me vencer, querida. –ele 
disse enquanto ela se debatia na procura de se soltar dos incríveis braços 
musculosos dele.

-Eu só quero dormir em paz!

-Você pode dormir em paz. Só que comigo.

-ARTHUR! Eu não vou dormir com vo...

-Você dormiu comigo ontem! Como não pode dormir hoje. –a essa hora ele já 
estava em cima dela, segurando-lhe os pulsos contra a cama enquanto ela usa 
as pernas para se debater.

-Porque eu não quero! Você está na minha casa e os direitos são meus!

-Eu também tenho os meus direitos. –ele disse calmo. Soltou-lhe os pulsos, 
prendeu as pernas dela em sua cintura e voltou a segurar-lhe os pulsos. –Eu sei 
que você me quer. Eu sei que você me ama. –ele dizia aproximando seus rostos.

-Eu não te quero. –a voz dela saiu entrecortada pois não aguentava ter a 
respiração dele tão próxima de si.

-Não minta pra mim, querida. –sua voz era suave e passiva. –Você sabe que não 
posso controlar...

-Mamãe. –uma batida na porta fez com que Lua saísse do encantamento de 
Arthur e o empurrasse. O mesmo caiu do lado da cama e suspirou pesadamente. 
–Mamãe, está aí? – a garotinha perguntou ainda batendo na porta.

-Sim filha, um minuto. –Lua se virou para Arthur que ainda estava sobre sua 
cama. –Saia daqui! Vá para debaixo da cama. Ela não pode lhe ver aqui.

-Ah, por que não? Somos os pais dela!

-Arthur, cala essa boca e vai para debaixo da cama.

-Tá bom, né. –ele suspirou e foi para debaixo da cama.

-Oi, princesa. –Lua a puxou para dentro do quarto e elas sentaram na cama. –
Que foi?

-Eu não consegui dormir. Havia muito barulho... –a garotinha olhou em volta. –
Cadê o papai?

-Seu pai? –Lua perguntou assustada.
-É. Eu fui pro quarto de hóspedes, mas ele não estava lá.

-Ele deve ter ido beber água, ou algo assim. –Lua mentiu.

-Mas lá está escuro, mamãe. Ele não tem medo? –a vontade de Arthur nesse 
momento era de sair debaixo dessa cama e ir lá, conversar com sua filha. Mas 
não, tinha que ficar aí, se não Lua o mataria.

-Não, querida. Não se deve ter medo do escuro. O papai não tem medo, nem a 
mamãe. Você não precisa ficar com medo.

-Vamos lá embaixo chamar o papai? –ela perguntou com os olhinhos brilhantes.

-Vamos fazer assim. Você volta para sua caminha, enquanto eu vou lá embaixo 
chamar o papai. Tudo bem?

-Tudo. –a garotinha sorriu feliz e saiu, voltando para o quarto.

Lua suspirou e Arthur saiu debaixo da cama.

-Mas você, hein. Vou te contar. –ele balançou a cabeça negativamente pra ela e 
foi caminhando em direção a porta.

-Ei! –o puxou pela mão. –Vai se vestir, bocó!

-Lindona! –lhe deu um beijo no rosto seguido por um tapa na bunda.

-Me respeita, seu... seu...

-Gostoso?

-IDIOTA!

-Tá na hora de você aumentar seus estoques de palavrão comigo, hein?

-Cala a boca e vamos! –o puxou quando ele terminou de colocar a bermuda.

Chegaram ao quarto de Katherine. 

-Papai! –ela se sentou chamando-o com os bracinhos.

-Oi, princesa. Acordou por quê?

-Não estava conseguindo dormir. –ela fez bico.

-Ti coisa mais fofa. –Arthur pegou o biquinho dela e apertou. Katherine era a 
cópia de Lua, só o que mudava era a cor do cabelo castanho claro.

-Mamãe, papai, eu amo vocês. –olhou pros dois e sorriu.

-Onw, querida. Também te amamos. Muito. –juntos, Lua e Arthur a abraçaram e 
beijaram.

Logo mais, depois de alguns minutinhos, Katherine havia dormido com Lua e 
Arthur em sua cama.

-Lua... –ele sussurrava bem baixinho para não acordar Katê.

-Oi? –ela acordou depois de muita insistência.

-Vamos. Ela já dormiu. –Lua assentiu e se levantou de vagar. Cobriu Katherine e 
os dois saíram do quarto da garota.

Lua suspirou com sono. Esfregava os olhos quando sentiu seu corpo no ar. Abriu 
os olhos rapidamente e se viu no colo de Arthur.

-AR... –ele lhe estampou um selinho demorado a fazendo calar-se.

-Não acorde ela de novo. –andou com ela no colo até o quarto. Colocou-a na 
cama.

-Sua sorte que eu estou com muito sono, e não vou brigar com você por ter me 
beijado. –ela se virou de lado na cama e fechou os olhos.

-Melhor assim, querida. –tirou a bermuda e deitou-se com ela, de conchinha. Sem 
nem se importar com as causas seguintes.


...CONTINUA!...

Comentem o que querem que aconteça?

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