terça-feira, 7 de maio de 2013

Tentação sem limites (Capítulo 11)





Nova York; Home Lua; Domingo; às 09h28min da manhã;

Era bom acordar e se sentir aconchegada. Talvez era o cobertor que estava quente demais. Se sentia tão bem.
Mexeu seu corpo e deu de cara com Arthur, dormindo tranquilamente.

-Arthur?! – Perguntou assustada.

-Bom dia pra você também, querida. – Ele se sentou coçando os olhos.

-O que você está fazendo na minha CAMA? – Perguntou já exaustiva.

-Vim dormir com você.

-Mas eu mandei você...

-Eu sei o que você mandou. Mas e daí? Eu não quis obedecer. – Se aproximou dela e lhe deu um beijo no rosto levando um tapa de leve na cara em seguida. – Que violência. – Ele acariciou a face que Lua acabara de bater.

-Saia do meu quarto, JÁ! – Ela ordenou.

-Desse jeito tu vai acordar a Katê.

-Cala essa boca e saia!

-Tá bom, mal-humorada.
***
-LUAAAAA! – Enquanto preparava o café da manhã, Arthur a gritou, fazendo-a se assustar e derramar leite com toddy em sua blusa.

-Droga! – Reclamou.

Ela iria gritar de volta, mas se lembrou de que Katherine ainda dormia.
Deixou os preparativos do café da manhã sobre a bancada e saiu correndo até seu quarto, onde Arthur provavelmente estaria tomando banho.

-O que você quer? – Ela perguntou do lado de fora do banheiro. Não queria entrar. De jeito nenhum.

-Pega a toalha pra mim? – Ele pediu e o sangue enrubesceu seu corpo. Como ela tinha raiva de ter que pegar a toalha para os outros. Isso a irritava tanto!

-Por que você não pegou, hein Arthur? – Ela reclamou enquanto se afastava do banheiro e ia até o guarda-roupa buscando a camada de pano. – Você não mudou nada, não é? Continua o mesmo relaxado e irresponsável de sempre. – Ela falava enquanto Arthur ria dentro do Box do banheiro. –Aqui, mongol. – Ela disse adentrando ao banheiro de olhos fechados.

-Venha mais perto. Não consigo te alcançar.

-Venha você, Arthur.

-Quer que eu molhe o carpete todo? – Ele perguntou sabendo que acabaria com ela.

-Não! Eu já to chegando. – Ela ainda permanecia de olhos fechados enquanto ele segurava o riso.

-Você não tá chegando coisa nenhuma. Tá muito longe ainda.

-Ai que droga! – Ela reclamou enquanto andava. – Por que eu tenho um banheiro tão grande desse jeito?

-Quando construímos essa casa, você só sabia falar do banheiro, não lembra?

-Não. – Ela mentiu, por mais que se lembrasse daquele dia.

-Anda Lua. Eu quero a toalha.

-Calma aí, droga! – Ela reclamou e ele mais uma vez segurou a risada.

-Talvez se você abrisse os olhos...

-Eu não vou abrir os olhos!

-Ah, você já está acostumada com isso aqui. – Ele provocou.

-Arthur Aguiar, não existe mais nada entre nós.

-Eu sei disso, querida. Mas não custa nada você...

-Eu não vou abrir os olhos! – Repetiu.

-Tá bom, então, cuidado com a parede. – Ela abriu os olhos rapidamente dando de cara com a parede e sentiu uns braços fortes lhe agarrando a cintura e a puxando para si.

Sua boca foi coberta por lábios quentes e conhecidos. Seu corpo colado no dele não tinha como se mexer e nem resistir. Sentiu suas costas serem apertadas na parede e suas pernas rapidamente fizeram um movimento e se rodearam na cintura de Arthur.
O beijo avassalador, tanto para ambos, era impossível resistir. Ele soltou os seus lábios dos dela e passou para o pescoço, tentando recuperar o fôlego.

-Arthur... – Ela gemeu seu nome enquanto seus corpos transbordavam uma energia elétrica mágica como nunca tinha visto, mesmo seu corpo ainda estando coberto por roupas que agora atrapalhavam tudo.
As bocas novamente se encontraram formando um novo beijo muito quente.
Ele a tirou da parede, caminhando em direção ao chuveiro, onde a beijaria toda molhada.


...CONTINUA!...

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