sábado, 4 de maio de 2013

Tentação sem limites (Capítulo 10)





***

Quando o filme acabou, Lua estava vermelha de tanto rir. Nunca imaginara que pudesse rir tanto num filme infantil. Era realmente inesperado tanto para ela quanto para Katherine e Arthur.

-Lua? – Uma voz conhecida lhe chamou atenção.

-John? – Ela perguntou olhando para frente, meio assustada.

-Que enorme prazer lhe encontrar aqui. – Ele disse formal fazendo-a rir. – O que te faz estar aqui, bela donzela? – Continuou com o tom formal e Lua continuou a rir.

-Vim trazer minha filha ao cinema.

-Não te vi dentro da sala do “Bob Esponja”, aonde você...?

-Não deu tempo de comprar os ingressos.

-Ah, que pena. Poderíamos ter sentado juntos. Eu, você e sua filha.

-Erm... – Lua respondeu meio envergonhada. Tinha se lembrado de Arthur. Olhou para trás a procura dos dois, e os viu parados, olhando-a estranhamente. Ela se sentiu incomodada com isso até John afastar seus pensamentos continuando a falar... Como sempre.

-Eu vim sozinho porque gosto de Bob Esponja. Você gosta?

-Ah, sim. Gosto. – Como um cara de trinta anos conseguia ser “fã” de Bob Esponja. Era muita criancice para uma pessoa só.

-Eu...

-Querida, vou ali comprar um chocolate pra Katê e já volto. – Arthur disse-lhe dando um beijo na boca.

Um beijo na boca?!

Ela o olhou saindo com Katherine de mãos dadas até o homem atrás de balcão. Sua boca entreaberta realmente assustada por ter recebido um beijo de Arthur. Na frente de John.

-Quem é ele? – O loiro lhe perguntou.

-Meu... Meu... – Não conseguia sair uma palavra coerente. – Meu... – Mais uma vez ela não conseguiu.

-Mamãe, o chocolate está ótimo que o papai comprou. – Katherine chegou mordendo a barrinha de chocolate e olhando para John que estava totalmente confuso.

-Querida, vamos tomar um sorvete? – Arthur perguntou se aproximando de Lua e colocando a mão em sua cintura.

Lua estava completamente sem reação. Não sabia o que fazer. Não queria brigar com Arthur porque Katherine e John estavam ali para vê-los. Estava absurdamente em um enrascada.

-Ei, quem é você? Amigo da minha mulher? – Arthur perguntou aprofundando suas mãos na cintura de Lua.  A mesma continuava paralisada.

-Sou sim. E já estou de saída. Prazer em vê-la, Lua. – John saiu.

Lua permanecia paralisada enquanto Katherine começava a rir.

-Papai, o que foi isso? – A garotinha dos olhos verdes perguntava rindo.

-Sua mãe conheceu um amigo, eu só o expliquei quem é que manda. – Ele riu a balançando. – Lua, acorda. Ele já foi.

-Arthur. Você não devia ter feito isso! – Ela exclamou o olhando repreensiva.


***

-Você é um idiota, Aguiar! Não devia ter se intrometido na conversa. Ninguém havia lhe chamado! – Ela não parava de falar, estava com muita raiva de Arthur. Ele havia lhe beijado na frente de John! Como ele pôde? – Quem você acha que é para me beijar, hein Aguiar? Tá se achando o rei da cocada preta? – Ela perguntava exaustiva. Indignada.

-Eu apenas fiz o que me deu vontade de fazer.

-Mas isso não te dá o DIREITO de me beijar!
-Luinha, se acalme. Foi só uma brincadeira.

-UMA BRINCADEIRA? O JOHN DEVE ESTAR PENSADO HORRORES DE MIM AGORA!

-Pra que você tá lingando pro que esse John pensa? Esquece isso, Lua.

-Arthur, você é um... um BOBOCA! – Ela entrou no banheiro batendo a porta com força. Tudo o que ele fez foi rir.


***

-Levante daí agora! – Ela ordenou a ele que estava deitado em sua cama, de bruços e de cueca boxer para variar.

-Por quê? – Ele perguntou confuso se sentando.

-Por que você não dorme mais nesse quarto!

-Não seja tão dura consigo mesma, querida. – Ele se levantou aproximando-se dela.

-Nem se atreva a se aproximar, Aguiar. – Ela levantou um dedo autoritária.

-Tá bom. – Ele se afastou triste. – Quer que eu vá dormir no sofá? – Ele perguntou com um bico no rosto.

-Se for de sua preferência, seria ótimo.

-O que quer dizer com isso? – Ele perguntou esperançoso.

-Tem o quarto de hóspedes. – Ela deitou-se na cama se cobrindo. – Boa noite, Aguiar.

-Pode me chamar de Arthur, Lua.

-Eu te chamo do jeito que eu quiser. – Cobriu-se até a cintura e apagou a luz do abajur.

Ele saiu balbuciando algo que Lua não pôde identificar. Talvez agora ela pudesse dormir tranquila em sua cama...Sua cama que estava mais que vazia.


***

Beijou-lhe o pescoço, entrando embaixo dos cobertores onde a superfície estava super quente. Aconchegou-se atrás dela e segurou em sua cintura. Era tão bom voltar a dormir assim com ela. Sentia-se um homem de sorte.

...CONTINUA!...

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5 comentários:

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  4. MAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIS (:

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