-Hum, está ótimo. – Arthur
comentou ao colocar a primeira fatia de panqueca na boca.
-Obrigada. – Ela respondeu
tentando conter o sorriso que se formava em sua boca.
-Mamãe, terminei! – Katherine
exclamou e Lua olhou assustada para ela.
-Querida, mais já? Tu engoliu
as panquecas? – Lua perguntou parecendo engraçada.
-Não, eu só comi meio rápido.
Vou subir e me arrumar pra ir a ao parque! – A garotinha saiu correndo
deixando-os sozinhos.
Passaram-se alguns minutos e o
silêncio se preservava naquele ambiente.
-Ai! – Lua deu um gritinho ao
sentir a faca cortando seu dedo.
-O que foi? – Arthur correu
até ela que cortava uma maça na pia.
-Cortei o dedo. – Ela ligou a
torneira e pôs o dedo indicador machucado debaixo d’água, lavando o sangue e
soprando em seguida.
-Tá ardendo? – Arthur perguntou.
-Já parou. – Ela respondeu.
-Deixa eu ver. – Ele puxou o
dedo indicador dela com delicadeza e levou até sua boca onde deu um beijinho.
O corpo dela não hesitou em
tremer na hora que ele a beijou no pequeno dedo indicador. Ele simplesmente
tinha poderes absolutos sobre ela que nem ela mesmo sabia como isso era
possível. A química magnífica entre eles ainda não havia acabado. Nem uma gota
havia ido embora.
Ela estava tão fora dos limites, que quando sentiu a boca dele sobre a sua, deixou-se levar. Os beijos de Arthur, ah, eram os melhores e impossíveis de resistir.
Seus controles estavam tão fora de si, que quando ela percebeu, seu corpo já estava colado no dele, e eles se beijavam ofegantemente sem se preocupar se alguém os veria ou não.
A língua dele percorria toda a sua boca, marcando cada centímetro, assim como ele fazia quando eram casados.
De repente, lembrou-se que Katherine podia vê-los. E eles não só estavam um perto do outro, mas sim, estavam se beijando, e muito indelicadamente. Sua filha não poderia vê-los assim, por mais que ela adoraria ver novamente os pais se beijando.Ela se soltou dele, devagar, buscando o fôlego e ainda se mantendo a milímetros perto dele. Suas pernas não a obedeciam. Seu corpo se mantinha colado ao dele, sem que ela desejasse ou não, nada correspondia a seu favor. Mas era isso o que ela queria e o corpo dela queria. Queriam ficar perto dele, e nunca mais sair. Queria se enroscar em seu corpo nas noites de tempestade e se sentir segura. Ambos corpos nus mais uma vez um sobre o outro...
Balançou a cabeça afastando todos esses desejos indelicados, e finalmente, conseguiu se afastar dele com todos os seus hormônios dizendo que não.
Ela estava tão fora dos limites, que quando sentiu a boca dele sobre a sua, deixou-se levar. Os beijos de Arthur, ah, eram os melhores e impossíveis de resistir.
Seus controles estavam tão fora de si, que quando ela percebeu, seu corpo já estava colado no dele, e eles se beijavam ofegantemente sem se preocupar se alguém os veria ou não.
A língua dele percorria toda a sua boca, marcando cada centímetro, assim como ele fazia quando eram casados.
De repente, lembrou-se que Katherine podia vê-los. E eles não só estavam um perto do outro, mas sim, estavam se beijando, e muito indelicadamente. Sua filha não poderia vê-los assim, por mais que ela adoraria ver novamente os pais se beijando.Ela se soltou dele, devagar, buscando o fôlego e ainda se mantendo a milímetros perto dele. Suas pernas não a obedeciam. Seu corpo se mantinha colado ao dele, sem que ela desejasse ou não, nada correspondia a seu favor. Mas era isso o que ela queria e o corpo dela queria. Queriam ficar perto dele, e nunca mais sair. Queria se enroscar em seu corpo nas noites de tempestade e se sentir segura. Ambos corpos nus mais uma vez um sobre o outro...
Balançou a cabeça afastando todos esses desejos indelicados, e finalmente, conseguiu se afastar dele com todos os seus hormônios dizendo que não.
-Katherine pode ver. - Ela
comentou olhando para chão. Provavelmente se olhasse para ele, não saberia o
que dizer e ficaria corada pior que um tomate.
-Ela adoraria. - Ele disse
sorrindo e ela imediatamente o olhou repreensiva.
-Não quero que minha filha
fique vendo pessoas se beijando. Não é bom para ela. - Ela se afastou ainda
mais dele e pegou os pratos de panquecas sujos do balcão.
-Eu sei. Mas somos nós. E não
qualquer pessoa. Tudo o que ela mais queria era ver nós dois juntos. - Ela o
olhou. - O pior para uma criança, é ver os pais separados. - Ele comentou
cruzando os braços sobre o peito musculoso.
-É porque ela não sabe os
motivos da nossa separação. - Retrucou ela pondo os pratos sujos sobre a pia e
caminhando para a sala, deixando-o sozinho.
Só de lembrar daquele dia, o
sangue dela fervia e o coração parecia querer sair pela boca...
-Mel,
eu vou atrás dele. - Dizia Lua ao telefone com Mel Fronckowiak, sua amiga de
infância.
-Lua,
por que você ainda insiste nisso? Ele não foi fazer nada de mais! - A amiga
alertou.
-Não
adianta! Já faz um mês que ele anda tendo essas saídas à noite e não me fala
nada! Eu to cansada disso, Mel!
-Lua,
isso é loucura! Olha a hora que já é. - Mel tentava ao máximo fazer Lua
desistir desses planos de encontrar Arthur.
-Não
adianta querer me convencer. Eu vou e pronto.
-Então
eu vou com você. - E a amiga desligou.
Lua
sorriu sabendo que nunca em toda a vida, sua amiga a abandonaria.
Estava
em seu carro, no estacionamento do prédio a espera de Mel quando a mesma
chegou.
-Amiga.
- Mel disse repreensiva e Lua a abraçou. - Tem certeza disso?
-Sim.
- Lua sussurrou com sua voz entrecortada sobre o pano da blusa de Mel.
-Pra
onde ele foi? - Mel enxugou a lágrima que escorria por sua face, pois não
aguentava ver sua amiga triste, era a gota d'água para ela. Lua era como sua
irmã.
-Te
conto no caminho. - Lua disse já ligando o carro para dar partida.
Depois
de um tempo, Lua voltou a falar:
-Encontrei
isso no smoking dele. - Estendeu um papel meio amassado para
Mel.
“Me encontre
no 1920 Bunker Club, às 20:00 horas. Tenho que falar sério com você.
Não deixe ninguém te ver.”
-Meu
Deus! – Mel exclamou indignada. – Será que é mesmo isso?
-Não
tenho nenhuma dúvida. – Lua disse seca.
O
1920 Bunker Club não estava muito cheio, mas estava variável. As pessoas
conversavam feliz do lado de fora.
Ao entrar, as duas sentaram-se em um banquinho na bancada e Lua parecia procurar Arthur com os olhos.
Ao entrar, as duas sentaram-se em um banquinho na bancada e Lua parecia procurar Arthur com os olhos.
-Vão
querer algo? – Um barman muito bonito se aproximou perguntando.
-Não
obrigada. – Lua respondeu e Mel a olhou preocupada. – Já viu ele? – Lua
perguntou.
-Não.
– Mel respondeu olhando para os lados assim como a amiga.
-Tem
alguma mesa vaga pra lá? – Lua perguntou ao barman que fazia um drink.
-Não,
nenhuma vaga. Todas lotadas! – Ele sorriu pra loira e ela retribuiu fraco.
-Vamos
caminhar pra lá. – Lua disse se levantando assim como Mel.
-Estão
procurando alguém? – O barman perguntou interessado.
-Ahn,
sim. – Lua respondeu meio incomodada. – Vamos procurar a pessoa pra lá. – Ela
disse por fim e ela e Mel saíram andando em direção as mesas.
Pôde
notar uns cabelos negros e um topete em perfeição, intocável, e já imaginou que
seria Arthur. Ele estava de costas para ela e em sua frente jazia uma mulher de cabelos ruivos e olhos verdes claros. Era bem
bonita.
O sangue de Lua ferveu imediatamente. O que Arthur estava fazendo com aquela mulher? Quem era aquela mulher?!
O sangue de Lua ferveu imediatamente. O que Arthur estava fazendo com aquela mulher? Quem era aquela mulher?!
-Olha
Mel! – Lua disse para a amiga que rapidamente olhou na mesma direção que ela e
viu os dois.
-Caramba!
– Mel pôs a mão sobre a boca ao observá-los.
-Eu
te disse. – A voz dela saiu baixa e fraca. Nada se comparava a dor que estava
sentindo nesse momento. A dor de ser traída.
Depois
de alguns minutos ali paradas, Lua enxugou algumas lágrimas que escorriam e
falou:
-Eu
vou até lá.
-Não!
Lua você não pode ir até lá! Vai que não é verdade, eles podem só ser amigos.
-Não!
Eu conheço todos os amigos e amigas do Arthur, essa é a amante dele! – Seus
olhos se mostravam vermelhos e com raiva. Seu coração batia tão forte que
parecia querer sair pela boca.
-Lua
você não pode ir até lá! Olha o tanto de gente que tem aqui. – Mel dizia calma,
mas aflita por dentro, pela amiga.
-Tá
bom, eu não... – Parou ao ver Arthur segurando a mão da ruiva. Seu rosto
enrubesceu de raiva e seus dentes se trincaram ao vê-lo se aproximar para
abraçá-la.
Não
esperou nenhum segundo a mais para se aproximar e gritar:
-Vagabundo!
– Suas mãos fechadas em soco e suas veias fortes à mostra denunciaram toda sua
raiva. Arthur a olhou assustado assim como a ruiva que estava com ele. – Você é
um idiota! – Bateu na cara dele sem dó nem piedade e saiu correndo com todas as
lágrimas possíveis escorrendo por sua face.
Afastou essa maldita lembrança
da cabeça e subiu as escadas à procura de Katherine.
-Filha? – Bateu na porta do
quarto de Katê.
-Oi mamãe! Cadê o papai? – A
garotinha perguntou preocupada.
-Está lá embaixo. – Lua sorriu
fraco para filha e sentou-se em sua cama. – Terminou de arrumar as coisas? –
Ela perguntou.
-Sim. – Pegou a mochila que
estava no chão e mostrou à Lua. – A gente vai agora? – Katherine perguntou
pondo a mochila sobre os ombros.
-Sim. Vai lá avisar o papai
que eu vou me trocar. – Lua deu um beijo no rosto da filha e esperou ela sair.
***
-Hey! – Lua disse ao
acabar de descer as escadas.
-Vamos mamãe? – Katherine
perguntou já pondo a mochila rosa sobre as costas.
-Vamos.
-Aonde vamos primeiro? –
Katherine perguntou quando eles já estavam no carro.
-Primeiro vamos almoçar no
restaurante e... – Lua começou falar.
-Que restaurante? – Katherine
a interrompeu.
-The Chatwal! –
Arthur exclamou e Katherine bateu as mãozinhas fazendo Lua sorrir.
-É perto do Central
Park! – A garotinha exclamou com os olhinhos brilhantes.
...CONTINUA!...
Capítulo veeery big por causa
do meu sumiço no fim de semana.
Quero muitos comentários, ok?
Kisses!
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
ResponderExcluirmais.
ResponderExcluirMais
ResponderExcluirposta mais
ResponderExcluir