quinta-feira, 16 de maio de 2013

Tentação sem limites (Capítulo 16)





***

-Aonde vamos agora? – Perguntou Katherine a Lua e Arthur.

-Porque não vamos caminhar? Conheço uma bela parte do parque. – Arthur comentou.

-Eu acho uma ótima ideia. – Katherine comentou sorrindo.

-Adoraria. – Lua disse sorrindo.

-Já visitou todo o parque, Lua? – Arthur perguntou a olhando.

-Não. – Ela respondeu sem olhá-lo. Deveria evitar no máximo o contato visual entre eles.

-Então você vai gostar. – Ele respondeu e Katê sorriu disfarçadamente. Estava adorando passear com os pais juntos.

-Caramba mamãe, olha! – Katherine disse apontando para o caminho a frente deles.

-Nossa! – Lua exclamou com os olhos brilhando. A natureza sempre a fascinou.

-Eu amo folhas amarelas! – Katherine exclamou pegando algumas folhas amarelas do chão.

-Eu também. Poderíamos plantar uma árvore dessas lá em casa, o que acha? – Arthur perguntou e Lua rapidamente o olhou.

-Lá em casa? – Ela perguntou.

-Sim. Ah, na sua casa. – Ele lembrou e ela assentiu.

-Vem! Vamos caminhar! – A garotinha os chamou feliz.


Nova York; Home Lua; Domingo; Às 19h42min da noite;

O dia havia sido maravilhoso. Arthur levou-as a lugares maravilhosos. E pode ter certeza: eles andaram por todo o Central Park. Tarde mais perfeita que essa jamais existiu na vida de Lua. Uma tarde em família como sempre ela sonhara para seu casamento, sua vida. Que bom que tudo se realizou. Mas não era exatamente assim. As coisas não se encaixavam por completo. Eles não estavam mais juntos. Não eram uma família. Só fingiam ser por causa de Katherine. Os motivos eram grandes para um casamento de sete anos ter acabado.
Suspirou encostada na bancada de seu quarto, vestia uma camisola branca e um roupão rosado por cima, estava cansada, precisava dormir.
Amarrou as fitas do roupão pela sua cintura e saiu indo em direção ao quarto de Katherine.

-Querida, posso entrar? – Lua perguntou batendo na porta antes de entrar.

-Pode mamãe. – Katê falou. – Cadê o papai? Já está dormindo? – Ela perguntou com os olhinhos meio murchos. Também estava cansada.

-Não sei, deve estar tomando banho. – Lua sorriu.

-A onde ele está dormindo? – Ela perguntou curiosa. Lua nunca entendera porque sempre Katherine perguntava onde Arthur estava dormindo. Não estava óbvio que era no quarto de hóspedes. Ah, mas talvez as esperanças dela fossem através de devaneios. Talvez ela pensasse que ele dormira com sua Lua, igual há um mês atrás quando ainda eram casados.

-No quarto de hóspedes. – O sorriso dela murchou.

-Chama ele pra vir aqui. Quero lhe dar boa noite.

-Vou chamá-lo. – Lua respondeu e se levantou da cama dela onde estava sentada. Saiu do quarto a deixando deitada. Caminhou até o quarto de hóspedes. A porta estava entreaberta, mas é claro, deu dois toques na madeira antes de entrar. – Arthur? – Chamou-o e lá estava ele. Em pé, em frente ao espelho da suíte, penteando o cabelo.

-Oi? – Parou imediatamente o que estava fazendo para olhá-la, e ela, rapidamente desviou o olhar.

-Katherine está te chamando. – Ficaram em silêncio por um tempo. – Ela quer te dar boa noite. – Ela disse por fim e o olhou.

-Já estou indo. – Ele disse sem sequer deixar de olhá-la. Ela desencostou do batente da porta de madeira e se afastou suspirando pelo caminho. O clima estava estranho. E a culpa era sua! Sabia disso.

Voltou ao quarto de Katherine e a menina se encontrava deitada de olhos bem arregalados – ainda – .

-Cadê o papai? – Katê perguntou.

-Estou aqui, princesa. – Ele respondeu antes que Lua falasse. A garotinha se sentou rapidamente na cama e chamou os dois para sentar com ela.

-Mamãe, conte a história da chapeuzinho vermelho pra eu e o papai? – Katherine perguntou.

-Pra você e o papai? – Ela perguntou surpresa.

-Sim. O papai gosta da chapeuzinho vermelho, não é papai? – Ela perguntou.

-Sim, adoro. – Ele disse. Não gostava muito dessas histórias infantis, mas quando se tratava de sua filha, tudo valeria a pena.

-Então pode começar mamãe! – Katê exclamou e Lua se posicionou para começar a contar.

-Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido, pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor. Um dia, sua mãe lhe disse para ir até a casa da vovó – que estava doente – para lhe entregar uma cesta de doces e frutas. Mas a garotinha precisava tomar cuidado e não falar com estranhos, pois a estrada era muito perigosa... – Enquanto Lua contava a história, Katherine fechava os olhos lentamente, já caindo de sono, e Arthur a olhava como se nunca a tivesse visto antes. E ainda com um sorriso bobo na cara. - ...Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha. E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra. Fim. – Lua suspirou ao ver que Katherine dormia tranquilamente. – Boa noite querida. – Lhe deu um beijo na testa enquanto Arthur ainda a olhava. Ela se incomodou e o olhou de volta.

-Boa noite, princesa. – Ele beijou a Katê e voltou a olhá-la. – Boa noite, Lua.

-Boa noite, Arthur.


 ...CONTINUA!...

Perdoem-me por não ter postado ontem.
É que não deu de verdade.
Quero mais coments!!
Estão aonde, peoples??


9 comentários:

 

©código base por Ana .
©layout por Sabrina - Fashion Cats Designs