Tentação sem limites (Capítulo 35)

-Poderíamos fazer essas fantasias quando chegarmos em casa... O que acha? – Ele perguntou com a boca ainda perto do meu ouvido.

-Você nunca vai deixar de ser safado, né Aguiar? – Perguntei o fazendo rir.

-Posso ser safado o suficiente, mas sei que também sou romântico.

-Tudo bem. É melhor você se afastar agora antes que eu perca o controle aqui mesmo.

-Woll! Quer me deixar maluco, é? – Ele perguntou indignado afastando-se finalmente.

-Talvez. – Eu soltei uma voz sedutora.

-Seu cupcakes, Srta. Lua. – Rashad colocou o cupcakes em cima da mesa e eu o olhei.

-Poderia parar de me chamar de Srta. Lua por favor? – Perguntei e ele sorriu negando.

-É legal. – ele disse.

-Me sinto velha, Rashad! – Eu exclamei fazendo os dois rirem.

-A senhorita jamais será velha. – Rashad sorriu para mim.

-Você é maluco, Rashad! É claro que vou ficar velha. Sou humana!

-Não. Você é a Lua. Linda para sempre. – ele disse e saiu. Às vezes eu achava que ele era meio maluco.

-Experimenta o cupcakes! – Arthur disse e eu sorri.

-Acho que você que deveria experimentar. Você está com mais fome do que eu.

-Eu não disse que estou com fome.

-Mas do jeito que você tá falando, parece até que tá.

-Eu vou comer com você. – Ele pegou um dos cupcakes e mordeu saboreando-o. Todos eram de brigadeiro, menos o que eu queria que era de flocos coloridos com doce de leite.

Mordi o cupcakes. Realmente estava maravilhoso.

-Lembra dos muffins salgados? – Arthur perguntou de repente e eu sorri.

-Mas é claro que lembro. Nunca vou esquecer, afinal. – eu disse e ele sorriu.

-Você sempre queria comer muffins depois daquilo, lembra?

-Aham. – ri. – E a culpa é toda sua, Aguiar.

-Por que me chama de Aguiar? Porquê não me chama como todas as outras mulheres, como: “Amor”, “Lindo”, “Gostoso”?

-Porque eu não sou igual às outras mulheres. – dei de ombros e dei uma super mordida em meu cupcakes.

-É isso aí! – Ele disse e eu ri.

Novamente aquela sensação de ter quebrado um dente me veio à mente. Droga.

-Que cara é essa? – ele perguntou e eu pude perceber o sorriso que esboçava em seus lábios.

-Acho que... – Coloquei meu dedo indicador dentro da minha boca e de lá peguei um anel. – ...estou sendo pedida em casamento. – Eu disse analisando a aliança suja de chocolate. Minha vontade era de gritar e sair correndo feito louca de tanta felicidade!!!

-E a minha resposta? – Ele perguntou e eu sorri abaixando os olhos para o anel novamente. Observei que ele se mexeu e se ajoelhou na minha frente. – Case-se comigo, Lua. – Não foi um pedido, foi uma ordem. Bem sensual, para mim.

Sorri instantaneamente ao vê-lo ali, mais uma vez, ajoelhado para mim. Olhei em volta e todos nos olhavam com os olhos brilhantes e invejados.

-Sim. – Sua boca se formou em um sorriso cheio de dentes e eu rapidamente pulei em cima dele o abraçando apertado.

-Eu te amo. – Ele disse no pé da minha orelha.

-Eu também. – sussurrei de volta.

Ouvimos aplausos por todo canto do restaurante e nós continuamos parados ali, abraçados. Até que eu levei um susto.
“Free Fallin” do John Mayer começou a tocar! De novo! Igual há sete anos atrás!!!

-Arthur. – Eu disse seu nome olhando nos fundo dos olhos dele.

-É o nosso momento. – ele disse e meu deu um beijinho rápido.

[N/A: Coloque para tocar.]

Começamos a dançar lentamente aproveitando cada minutinho da “nossa música”. Meu sorriso era calmo e apaixonado. Arthur era perfeito para mim. Sem dúvidas.
Meu coração batia acelerado e eu sentia que tocava no dele. Uma das melhores sensações que senti na vida era essa: estar dançando lentamente com Arthur com um monte de pessoas ao redor, mas que eu só enxergasse nós dois.

...CONTINUA!...

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Como vai ser o casamento? E o melhor de tudo... A lua-de-mel! kkkkkkkkkkkkkk