domingo, 23 de junho de 2013

Tentação sem limites (Capítulo 39)




Boquiabertos. Foi o que ficamos ao ver todos os nossos amigos reunidos e com uma festa ao redor deles. Sorrisos escancarados em todos os rostos. Senti Mel correr e me abraçar pelos ombros fortemente e em seguida abraçar Arthur que estava do mesmo jeito que eu.

-Mamãe, papai, gostaram da festa surpresa? – Katherine abraçou nossas  pernas juntas e sorriu brilhantemente.

-Woll! – Arthur disse surpreso olhando para todos. – Eu não estou entendendo nada.

-Muito menos eu. – eu disse ainda olhando para nossos amigos que nos encaravam.

-Uma festa surpresa para os noivos! – Mel disse e eu arregalei os olhos.

-Mas como você... – comecei, mas ela me interrompeu.

-Conhecemos vocês dois. – ela disse e Chay se aproximou arrancando pedalas de Arthur.

-Por que fez isso, mané? – Arthur perguntou o encorajando.

-Pow, relembrar os velhos tempos! – Realmente. Relembrar os velhos tempos. Eles haviam feito à mesma coisa quando Arthur me pediu em casamento há sete anos. Eles não estão para brincadeira mesmo. – Vamos curtir noivos! – Chay entrou no nosso meio e nos abraçou pelos ombros levando-nos para o meio da festa.

É claro que a festa não foi na cozinha, eles só foram para lá para dar a surpresa porque sabiam que iriamos para a cozinha. Enfim, foi realmente bom. Agora todos já sabem que estamos noivos novamente.
Já eram quatro horas quando fomos levar Sophia ao aeroporto. Ela veio para a festa e disse que já tinha armado tudo com Mel, minha mãe e dona Kátia. Esses nossos amigos são uma figura mesmo.
Conversamos sobre aonde vai ser o casamento. Minha mãe disse que não poderia ser na Igreja novamente. Poderíamos arrumar um casamenteiro para nos casarmos de novo, mas não um padre. Eu queria algo inovador. Algo diferente. Mas primeiro teria que conversar com Arthur.

-O que achou dessa festa? – Ele perguntou ao entrarmos no nosso quarto.

-Divertida – sorri, eu queria mesmo é conversar com ele sobre o casamento, mas tinha medo de dar o primeiro passo.

-Aonde quer casar? – Para minha surpresa, ele perguntou. Meus olhos brilharam e eu sentei ao seu lado na cama.

-Estava pensando que podia ser na praia – comentei e ele arqueou uma sobrancelha.

-Praia? – ele perguntou;

-É, praia. Dizem que é emocionante – comentei.

-Eu estava pensando na nossa lua-de-mel – lhe dei um tapa no braço.

-Outch! O que foi? – ele perguntou indignado passando a mão no braço no local onde eu bati.

-Primeiro é o casamento, depois a lua-de-mel.

-Mas o quê que tem pensar em tudo logo?

-Você tem razão. – pensei, - Aonde quer ir na lua-de-mel? – perguntei.

-Caribe. Sempre sonhei em ir pra lá.

-Poderíamos ter ido pra lá no nosso primeiro casamento.

-Mas você quis ir para Paris, então... – sorri e me aproximei mais dele. Minha mão se situava em sua perna enquanto ele se apoiava nos cotovelos.

-Obrigada por realizar meu sonho de ir para Paris – sorri e o olhei nos olhos.

-Realizar seus sonhos é o meu dever – ele disse e meu sorriso se alargou ainda mais. Aproximei meu rosto de sua boca e o beijei de uma maneira sexual arrancando suspiros do mesmo. Quando senti que ele já estava ficando por cima de mim, parei e o olhei. – Se você quer greve de sexo, acho melhor não me beijar assim – não aguentei e tive que rir. Mas olhando aquela boca vermelha e macia tão perto de mim, tive que ultrapassar minhas decisões. O beijei ferozmente de novo. Sua boca desceu até meu colo onde começou a chupar o local fazendo trilha até os seios. Eu tinha que pará-lo antes que minhas decisões saíssem voando.

-Realmente – saí de baixo dele onde o mesmo caiu de bruços na cama, frustrado – Tenho que parar de te beijar assim.

-Você gosta de me levar à loucura e depois sair sem deixar rastro como uma raposa – ele comentou com a voz abafada pelo travesseiro que se apoiava em seu queixo.

-Raposa? – perguntei.

-Sim, - ele se virou de barriga para cima. – Você gosta de me torturar. – ele fez bico.

-Acho que estou devolvendo na mesma moeda, não acha? – pode-se ouvir a minha voz sedutora. Ajoelhei-me na cama e pude ver um volume crescendo debaixo da bermuda de Arthur.

-Não, não acho – ele negou zangado – Você sabe o efeito que causa em mim, Lua.

-Talvez eu saiba – minha voz continuou sexy. – Mas tenho certeza que você irá conseguir controlar até a nossa lua-de-mel, não acha? – pus uma perna de cada lado de sua cintura, ele me olhava atento e parecia querer disfarçar a ereção que crescia embaixo de suas calças.

-Não, não acho – respondeu novamente – Se eu te prender e não te soltar mais é melhor você não reclamar – sua voz me deixou com calafrios dos pés à cabeça. Era incrível como ele me fazia ficar molhada somente com uma voz rouca e sexy. Eu apenas o provocava.

-Oh, - comecei sarcástica. – Que medo – pus uma mão à boca me fingindo de medrosa.

-Não provoca Lua Blanco – mais calafrios. – Você não sabe do que sou capaz. – suas mãos se mantinham longe de mim e eu acho que era para evitar fazer alguma besteira. Acho que ele estava respeitando as minhas decisões, no fundo de tudo.

-Na verdade, - comecei ainda em cima dele. – Eu sei do que você é capaz, por isso mesmo que vou parar com isso. – saí de cima dele e me deitei ao seu lado sem encostar-se a ele que agora virou o rosto para me olhar. – Vou deixar a abstinência do sexo te matar sozinho. – um suspiro pôde ser ouvido saindo dele. Eu tinha o frustrado completamente!

...CONTINUA!...

Me perdoem por não ter postado esses dias. Se eu falar para vocês que saí em todos eles u.u, que raiva, odeio faltar compromisso com vocês, mas enfim. Espero que me compreendam e comentem!



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