quinta-feira, 27 de junho de 2013

Tentação sem limites (Capítulo 42)




Senti o calor penetrando meu corpo e logo já soube que as coisas estavam ficando fortes. Eu queria muito, muito fazer amor com Arthur agora mesmo na nossa segunda lua-de-mel, mas eu queria também fazer um suspense. Queria fazê-lo suspirar de desejo. Às vezes até eu me surpreendia quando pensava dessas maneiras.
- Thur – empurrei seu peitoral com a mão e me levantei ajeitando o vestido.
- O que? – sua voz abafada e baixa perguntou
a mim. Ele se apoiava na palma da mão que estava sobre a cama.
- Vamos com calma – eu disse nem querendo dizer aquilo. Eu queria que ele me possuísse logo, ali, agora, mas meu ego era mais forte e me fazia dizer que queria tudo romanticamente romântico.
- Do jeito que você quiser – ele levantou se aproximando de mim. Puxou-me pela cintura e me deu um selinho molhado que eu tive que lamber os lábios para sentir o gosto de sua saliva.
- Como é um momento muito especial, vamos curtir o Caribe primeiro. Me desculpe se eu disse que queria vir pro quarto logo, é que... – seu dedo indicador pousou em meus lábios fazendo eu me calar.
- Shhh – seu sussurro completou. – Do jeito que você quiser, da maneira que você quiser – ele esboçou um sorriso. – Você manda. – sorri com esse comentário de posse e agarrei sua mão.
- Vou colocar o biquíni e nós vamos pra praia! – lhe estalei um beijo no rosto e entrei no banheiro para trocar de roupa.
Não sei com que cara ele ficou quando eu saí, mas não devia ser das muito boas. Eu sei que Arthur é “tarado”, mas ele também tem seus pontos românticos. E em compensação de agora, ele está muito romântico. E isso é muito bom.
Coloquei um biquíni da bandeira do meu país favorito, e uma sainha jeans clara por cima da parte de baixo. Prendi meu cabelo num coque frouxo e saí. Arthur estava somente de bermuda radical e com umas havaianas. Mais uma vez eu teria que vigiá-lo, se não aquelas mulheres – vadias – solteiras iriam comê-lo com os olhos famintos de piranha.
Descemos pelo elevador e novamente ele não desgrudava sua mão da minha. Era como se fôssemos um casal apaixonado que passava sua lua-de-mel – normal – no Caribe. Não. Éramos o contrário disso. Era nossa segunda lua-de-mel. Mas talvez fôssemos realmente um casal apaixonado.
- Quer beber alguma coisa? – Arthur me perguntou apontando para um quiosque perto da praia. Assenti com a cabeça e caminhamos até lá. Sentamos no banquinho e pedimos refrescos de graviola com hortelã. Era o meu preferido. – Vamos? – ele me perguntou ao ver que eu terminava de tomar meu refresco natural.
- Sim – assenti respondendo e caminhamos em direção à praia. – Sabia que eu sempre quis surfar – eu disse depois que nos sentamos na areia mais branca que a parede do hotel.
- Sério? – ele perguntou incrédulo. – Você gosta de surf?
- Ah, gosto. Sempre tive curiosidade de saber a sensação de estar em cima de uma prancha.
- Pode acreditar – ele começou com um sorriso imenso no rosto. – Chega aos pés do sexo – o olhei bruscamente quando ele disse um absurdo desses. Arthur escolhendo surf em vez de sexo? Era muita coisa para mim. Nossa!
- Sério? – foi minha vez de perguntar – totalmente – incrédula.
- Sim. Mas não passa dos pés do que o sexo pode ser, apenas... É uma aventura diferente – ele olhou para o mar de água azul transparente e se perdeu em meio às ondas.
- Poderíamos tentar mais tarde, o que acha? – perguntei e ele abriu um imenso sorriso. É claro que eu já sabia que Arthur gostava de surfar, mas não sabia que era tanto. Eu também – é claro – sabia que ele havia vencido uns campeonatos de surf no Havaí, mas nunca o vi surfar. E olha que se passaram sete anos desde que nos conhecemos, nos casamos, tivemos uma filha, nos divorciamos, casamos de novo e estamos aqui.
- Vou adorar surfar com você – seu sorriso se alargou e eu pude ver algumas covinhas aparecendo em seu maxilar. – Mas agora, que tal um banho de mar? – ele perguntou feliz e eu assenti me levantando. Tirei minha saia jeans e a deixei sobre a canga espalhada na areia.
Caminhamos lado a lado e entramos na água. Não era muito fria nem muito quente. Era na temperatura estável. Nadamos até o fundo onde a água podia nos cobrir até o colo.
- Cara, dá pra ver nossos corpos aqui – Arthur comentou rindo.
- É incrível – eu disse e o olhei. Seus olhei brilhavam ainda mais com o reflexo do sol. Aproximei-me dele e segurei seu rosto em minhas mãos. – Adoro o brilho dos seus olhos – comentei olhando fascinada para seu rosto.
- Você não imagina o quanto eu também gosto dos seus – ele me olhou profundamente e senti minhas pernas tremerem e ficarem quentes mesmo estando embaixo d’água. – Você fica linda na água – ele comentou.
- Ah, é só a água que eu fico linda? – perguntei brincando.
- Se bem que eu prefiro você nua na cama para mim, mas... Na água também você é linda. – lhe dei um tapa não muito forte no braço e ele se afastou de mim acariciando o lado que bati. – Não seja tão cruel! Você é linda de qualquer jeito, pode acreditar. Mas tenho minhas preferências – outro tapa. – Dá pra parar de me bater? Paz e amor, por favor? – ele suplicou e eu ri lhe dando um beijo. Ele me segurou pela cintura e colou nossos corpos. Mesmo nem tão próximos por causa da água, eu podia sentir o seu calor entre minhas pernas. – Vamos curtir essa água transparente – ele comentou e só consegui entender o que ele queria fazer quando me prendeu em suas pernas e mergulhou comigo em baixo d’água. Ficamos nos olhando e fazendo caretas idiotas lá embaixo e também nos beijávamos. Era maravilhoso fazer isso. Se bem que isso me lembrava a minha adolescência e dos momentos mais incríveis que tive ao lado desse homem maravilhoso.

...CONTINUA!...

Bom, como vocês pediram,
eu vou continuar postando a fic.
Então fiquem calmas que irá ter a parte hot e o final da fic depois.

Kisses!

7 comentários:

 

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