segunda-feira, 1 de julho de 2013

Tentação sem limites (Capítulo 44)

Último Capítulo!



Senti suas mãos percorrerem a barra da minha blusa e a levantar bem devagar. Nosso beijo agora estava lento. Lento o bastante para sentir todas as emoções possíveis. Aprofundei nossas línguas quando pus minhas mãos em sua nuca. Ele sorriu e me acariciou a pele por baixo da blusa.
Nossa lua-de-mel nem havia começado. E olha que nós estávamos muito “tarados”, digamos assim. É bom saber que as coisas estão acontecendo com a devida calma. É bom saber que Arthur mudou de verdade. Ou talvez ele sempre fosse assim e eu que nunca percebia.
— Thur — lhe dei um selinho. — Eu — outro. — realmente — outro. — preciso de — outro. — um banho. — outro, empurrei-o de cima de mim e levantei para caminhar até o banheiro.
— Pera aí — ele me puxou pelo pulso delicadamente. — Tenho uma ideia melhor.
— Que ideia? — perguntei curiosa.
— Digamos que vai ser uma surpresa. — Suas mãos agora rodeavam minha cintura delicadamente.
— Você já fez muitas surpresas pra mim. Ainda não se cansou?
— Como você tem coragem de falar uma coisa dessas? Não gosta das minhas surpresas? — ele perguntou com uma carinha triste, mas eu sabia que era só encenação.
— Eu AMO as suas surpresas, mas fico impressionada com a sua dedicação, querido.
— Pelo menos isso. Agora vamos, temos que caminhar bastante. — sua mão agarrou a minha e ele foi me puxando.
— Nós vamos assim?
— É, lá a gente toma banho.
— Estou começando a ver segundas intenções nessa sua ideia.
— O que você pensava que eu veria na nossa lua-de-mel?
— Ah, sei lá.
— Pois então, vamos logo.
Descemos o elevador e eu só conseguia pensar no que Arthur tinha preparado para mim. Mas por um instante, me toquei de que havíamos esquecido de algo mas não lembrava o que era.
— Arthur, acho que estamos esquecendo alguma coisa. — comentei pensativa.
— Acho que nos esquecemos da comida tailandesa.
— AH! — dei um grito que até eu me assustei. — Temos que voltar para o quarto!
— Foda-se, eles que se danem com essa comida ruim.
— Arthur! — lhe dei um tapa. Hoje eu estava com vontade de dar tapas.
— Outch! Não me bate não, amor, seus tapas doem. — ele acariciou o braço em que bati.
— Não podemos...
— Podemos sim, querida. Estamos pagando. Eles podem se foder sozinhos com aquela comida. — pensei por um instante e assenti.
Mesmo achando aquilo um absurdo, eu tinha que aceitar e relaxar.


Chegamos ao hall do hotel e logo pegamos a areia da praia. Não sei o que Arthur tinha em mente, ou como ele pode ter armado essa “surpresa” que ele diz que tem. Pelo o que me lembro, ele estava o tempo todo comigo, e não o vi se comunicando com ninguém sobre alguns assuntos externos dessa tal “surpresa”. É, agora realmente eu estava curiosa. Incrível como ele conseguia planejar tudo por debaixo dos panos.
Havíamos andado uns 500 metros de acordo com o que meus pés diziam, e logo pude avistar uma cabana grande de madeira e bonita.
— Uma cabana? — perguntei não contendo o sorriso.
— Sim. Cabanas são legais.
— Eu sei que são.
Arthur retirou uma chave do bolso da bermuda e abriu a porta de madeira.
— Ual! É maravilhoso. — comentei ao observar o quarto da cabana.
— Espere só para ver o banheiro — após Arthur dizer isso, minha mente desvairou-se em fantasias loucas em uma banheira de espuma. — Tem uma banheira com espumas. — ou ele havia lido minha mente, ou ele me conhecia super bem para saber das fantasias que tenho com ele.
— Espumas? — minha pergunta era idiota, claro. Mas eu sabia que devia deixa-lo curioso assim como eu estava.
— Vou te mostrar logo, vem — e assim ele me puxou para o banheiro.
Era enorme, tinha uma banheira redonda com pétalas de rosas vermelhas e com muita espuma. Um sorriso maléfico se esboçou sobre meus lábios.
— Às vezes eu me pergunto como você é capaz de preparar uma coisa dessas sem que eu saiba de nada. — ele riu.
— Você sabe que sou bom em surpresas — gabou-se.
— Nós não vamos comer nada?
— Mas é claro que vamos — sua mão ainda estava presa a minha. — Como você sabe, sou muito bom em surpresas.
— O que vamos fazer primeiro, então?
— Tomar banho. Não era isso que você queria fazer antes de vir pra cá?
— Sim.
— Então vamos curtir a banheira — sua mão soltou a minha e ele começou a tirar a roupa. Sorri instantaneamente e comecei a fazer o mesmo que ele.
Logo ficamos nus, e então entramos na banheira.
— Uh, está quentinha — comentei ao sentir a água morna sobre minha pele.
O olhar dele pairou sobre o meu e eu senti mãos atropelando minhas canelas e logo sendo puxadas para frente. Sentei com tudo no colo dele, e pude sentir sua ereção já pulsando sobre minha intimidade. Minhas mãos rodearam sua nuca e lá pararam. Nossos sorrisos esboçados de uma forma tão maléfica e sensual...
— O que tá sentindo? — sua pergunta expulsou meus pensamentos e eu me senti estranha.
— O que estou sentindo? — respondi com outra pergunta. Eu não estava entendendo o ponto em que ele queria chegar.
— Sim. — agora seu sorriso era de ternura.
— Quer mesmo saber o que estou sentindo? — perguntei mais uma vez. Porra! Mais que ideia era essa agora do Arthur?
— Fala — ele apertou sua mão em minha cintura e me puxou para mais perto, fazendo-me ficar posicionada em cima de seu membro. Não hesitei em gemer. Uma semana sem sexo não é pra qualquer um.
— Tesão — ele me apertou mais e pude sentir que seu membro entrava de vagar em minha intimidade.
Meus seios já estavam ao alcance de sua boca, ele podia fazer o que quisesse comigo, eu não iria hesitar, só queria que ele se aproveitasse de mim. Me possuísse logo. Já não dava mais para aguentar...
— E o que você quer que eu faça? — sua voz soou rouca em meu ouvido fazendo-me sentir mais tesão do que eu já estava sentindo.
— Não me torture — puxei seus cabelos negros e ele soltou um gemido rouco.
Pude ver risos saindo de seus lábios. Por que ele estava rindo? Não havia graça nenhuma em me torturar!
— É melhor não fazer isso, Arthur Aguiar! — puxei mais seus cabelos. Ele me olhava fixamente com aqueles olhos que transmitiam luxúria.
— E se eu fizer isso — e sem pensar, ele entrou em mim com força fazendo-me gemer alto e puxar ainda mais seus cabelos. — O que vai fazer? — eu já estava absorta de tudo, só conseguia sentir aquele prazer contínuo dentro de mim. Estava desvairada.
Agarrei suas costas com força ao senti-lo estocar mais fundo. Minhas unhas agora arranhavam suas costas para deixar marcas. Ele se mexia embaixo de mim, assim como eu em cima. Eu estava quase chegando ao ápice somente com esses movimentos.
Para facilitar a minha chegada ao orgasmo, Arthur começou a chupar meus seios delicadamente; seus lábios faziam formas sexies em meus mamilos.
Eu já não conseguia conter os gemidos de tão forte era o prazer que eu estava sentindo. Ele também deixava escapar alguns altamente roucos enquanto me deliciava.
Parei devagar com os movimentos sobre ele ao sentir o líquido quente sobre as minhas pernas e de repente aquela água morna se tornou fervente depois do orgasmo que tivemos.
— Você é tão maravilhosa — ele parou de chupar meus mamilos e começou a beijar meu pescoço.
Meu corpo se arrepiou completamente!
Enrolei meus dedos em seus cabelos e puxei seu corpo até o meu colando-os. Precisava senti-lo perto de mim. Precisava deliciar-me daquela boca em que eu tanto amava.

FIM

Fiz o gratino (na banheira de novo u.u), e
espero que vocês tenham curtido.
Quero muitos comentários, ok?
Por favor, diz que você gostaram?





11 comentários:

 

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