Sim. E ouvi que a casa da Sra. Demmer está debaixo
d`água, e a enchente já chegou à rua Magnólia.
— Então precisamos
ser rápidos. Chame os policiais.
— Certo. Vou
buscá-los.
Arthur guardou o
rádio e virou-se para Lua.
— Venha. Precisamos
de travesseiros e cobertores. — Ele saiu do quarto, caminhando para a escada. —
E alguns medicamentos. Faça café, também. — Ele parou, virando-se para fitá-la.
— Ainda temos comida para mais uns dias?
— Sim, e posso
fazer com que dure bastante.
— Que bom. Não tenho
idéia de quantas pessoas estão lá. — Ele continuou a descer a escada. — Eu me
sinto um tolo por não ter pensado nisso.
— Nem poderia.
Pensávamos que todos tivessem partido.
— Isto aqui vai
ficar uma confusão por uns dois dias.
— Querido, você
nunca teve que manter um bode na sua cozinha, tentando evitar que comesse as
melhores toalhas de mesa de sua mãe.
Lua passou por ele,
dirigindo-se para a cozinha. Ele riu, baixinho.
— Um bode, Lua?
O que o pessoal dos concursos diria, se soubessem?
— Acho que pegariam
de volta as minhas coroas. — Ela parou, virando-se e beijando-o na boca. — E
acha que eu me importaria?
Ele sorriu, dando um
tapinha nas nádegas firmes. Ela olhou-o intensamente antes de entrar na
cozinha, acendendo as luzes.
— Há cobertores
e travesseiros no armário lá em cima. E mais alguns no meu quarto.
— Talvez haja
mais alguns na biblioteca — disse Lua, começando a fazer sanduíches.
Arthur foi buscar
lanternas e velas. Não tinha coragem de dizer a ela que quando as pessoas
chegassem cuidaria delas sozinha.
...CONTINUA!...
Coments? :)
Vão me deixar muito feliz! u.u
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