Saímos tarde da noite daquele – inesquecível –
restaurante. Quando chegamos em casa, Sophia e Katherine já estavam dormindo.
Sophia dormia na cama com Katê e com um livro infantil sobre a barriga. Eu e
Arthur sorrimos e fomos para o nosso quarto.
-Está feliz? – Ele perguntou sorrindo e me abraçou pela cintura.
-Tem como não estar? – Perguntei com uma cara óbvia.
-Tem! – Ele disse. – Quer dizer... Acho que não. Eu sei
que você me ama. – Ele se gabava e
sorria ao mesmo tempo.
-Você não deixa de ser convencido, né Arthur? – Comecei me
segurando para não rir. – E se
eu não aceitasse o pedido? – Perguntei pondo as
mãos na cintura.
-Eu me jogava da ponte – Ele disse olhando para o nada e
eu arregalei os olhos. – To
brincando! – ele disse e levantou as mãos em sinal
de rendição. – Eu insistia até você aceitar.
-Insistente! –Ele me olhou com uma cara indignada. – Que foi?
– perguntei.
-Você podia parar de reclamar do seu marido aqui, né? – O
cafajeste mais gostoso do mundo
aproximou-se.
-Você não é meu marido. – Eu disse fazendo a minha melhor
cara de mentirosa.
-Hã? – Ele perguntou não entendendo.
-Ainda não casamos. E caso não saiba, o divórcio que
tivemos há um mês foi para
terminarmos...
-Shhh – Ele pôs seu dedo indicador sobre meus lábios. –
Vamos nos casar de novo e ponto
final. Sorri e ele continuou. – Que tal agora
nós aproveitarmos esse tempo perdido, hein? –
ele foi se aproximando e colocou
uma mexa do meu cabelo atrás da orelha. Safado! Nunca se
esquece do sexo.
-Safado. – eu disse e ele riu.
-Qual o problema? – ele perguntou sem deixar o sorriso
escapar.
-Todos! – eu disse. – Se já esperamos uma semana, vamos
esperar mais uma. Vamos fazer
sexo só depois do casamento igual à moda antiga.
-Você só pode estar brincando – ele disse cabisbaixo e
rindo um pouco.
-Vou te mostrar que não estou. – Eu disse e soltei minha
mão que estava entrelaçada na sua.
-Aonde vai? – Ele perguntou e eu me virei sorrindo
diabolicamente.
-Vou tomar um banho e depois... – Seus olhos alimentaram
esperanças. – vou dormir. –
Terminei e ele suspirou.
-Tá falando sério?
-Por que eu não falaria? – perguntei cruzando os braços.
-Você é mal. – Ele disse fazendo biquinho.
-Não adianta fazer biquinho, Thur. Sexo não é nada.
-Tudo bem que você ache isso, mas, podia me livrar da
seca, não acha não?
-Não. – eu disse e entrei no banheiro trancando a porta.
Tudo bem que eu menti dizendo que
sexo não é nada, mas, ah, qual é? Quero fazer
uma coisa especial para ele. Não agora. Só
depois de casarmos. De novo.
Tomei meu banho pensando no que poderíamos fazer na
lua-de-mel. Bom, como ia ser muito tempo sem sexo, eu deveria “sensualizar”
para o Arthur. Mas até lá eu teria tempo para pensar nisso. Agora o caso seria
contar para Katherine e para a Mel. E depois, é claro, organizar a cerimônia.
Ao terminar o banho, coloquei um conjunto de dormir, umas pantufas azuis e voltei para o quarto. Arthur estava deitado na cama, coberto até a cintura e estava sem camisa (só, eu acho). Ele tinha um livro nas mãos. Ele também usava uns óculos no rosto que eu nem sei se tinha grau ou não. Aproximei-me e olhei o título do livro: “Como viver sem sexo”. Rapidamente peguei uma almofada e taquei nele que me olhou assustado.
Ao terminar o banho, coloquei um conjunto de dormir, umas pantufas azuis e voltei para o quarto. Arthur estava deitado na cama, coberto até a cintura e estava sem camisa (só, eu acho). Ele tinha um livro nas mãos. Ele também usava uns óculos no rosto que eu nem sei se tinha grau ou não. Aproximei-me e olhei o título do livro: “Como viver sem sexo”. Rapidamente peguei uma almofada e taquei nele que me olhou assustado.
-Como ousa ler um livro desses? – Perguntei indignada.
-Preciso saber como que se vive sem sexo. – Ele disse
tranquilo e se levantou assim pude ver
que (pelo menos) ele usava uma boxers.
-Você é um descarado! – outra almofada. – Inútil! – outra
almofada. – Cafajeste! – outra.
-Outch! Faz isso comigo não. Já to triste demais sem ter
você... – Aproximou-se de mim e me
puxou pela cintura.
-Arthur, me solta A.G.O.R.A! – soletrei pausadamente e
com raiva. Mas eu não estava com
raiva, eu queria beijá-lo. Aquela maldita boca
dele me seduzia.
-Me diz aí se eu tenho pegada? – Ele perguntou e me
amassou sobre o corpo dele. Tive que
fechar os olhos para me controlar.
Maldito! Por que ele fazia isso comigo? Como ele
percebeu que fiquei em
silêncio e de olhos fechados, ele me amassou mais ao corpo dele e
eu gemi. Droga!
Não consegui evitar. – Tenho? – ele perguntou e me amassou mais uma vez.
-Tem! Ah! Tem! – Gemi enquanto falava, pois o senti
pegando nas minhas nádegas. Ah meu
Deus! Como vou resistir?!
Suas mãos rapidamente avoaram para meus cabelos e os afastaram do pescoço,
assim
dando espaço para ele beijá-lo. E foi o que o maldito fez. Meus lábios se
abriram instantaneamente ao sentir sua boca preenchendo meu pescoço de beijos
quentes e molhados. Meu corpo se contorceu diante do toque das mãos dele. Eu
tinha certeza que iria cair a qualquer momento se ele não estivesse me
segurando.
...CONTINUA!...
Será que ela vai conseguir resistir a esse Aguiar?
Me dizem aí: Sim ou não?
Será que essa "greve de sexo "vai durar até o casamento?
Hahahaha vai Lua se consegue resistir a tentação Sqn haha
ResponderExcluirnao mesmo!mas eu acho fofo essa greve de sexo!
ResponderExcluirui posta mais super curiosa
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