quarta-feira, 19 de junho de 2013

Tentação sem limites (Capítulo 37)





Ele começou a me beijar profundamente onde eu não consegui resistir. Na verdade, eu nunca conseguia resistir à nada que Arthur fazia comigo. Eu odiava ser fracassada nesse quesito. Ele tinha praticamente todo o controle sobre mim.
Suas mãos entraram por debaixo da minha blusa e acariciaram minhas costas. Senti-as sendo abaixadas até o bumbum e eu rapidamente tomei consciência de que devia parar. Arthur não tinha controle. E eu queria que ele tivesse (mesmo às vezes não sendo muito necessário), queria que ele aprendesse a me dar o devido valor sem o sexo.

-Arthur – Passei a mão pela minha boca para limpá-la quando o empurrei. – Nada de sexo até o nosso casamento. – eu disse suspirando arfante.

-E beijo? Eu não posso ter? – ele perguntou indignado. Pelo menos ele entendeu.

-Pode, mas, não assim. – Ele deu um passo para frente para me beijar, mas fui mais rápida e o parei colocando a mão sobre seu tronco. – Vai tomar um banho e depois vamos dormir.

-Não acha que está exigindo demais de mim não? – Ele perguntou fazendo uma carinha triste.

-Não, nem vem com essa, Thur. – o parei ao ver que ele se aproximava novamente.

-Vem tomar banho comigo? – ele perguntou e fez biquinho. Ah não.

-Eu já tomei banho.

-Você toma de novo. – ele me puxou e colou nossos corpos.

-Será que você não pensa em outra coisa, hein Arthur?

-Estou prometendo. Um banho normal, sem... – ele engoliu em seco – sexo. – Terminou olhando para mim.

-Ainda não me convenceu. – Fiz pose de marrenta e analisei sua proposta.

-Prometo não tocar você enquanto estivermos lá dentro. – Sua voz saiu grossa e meio entrecortada. Mais uma vez, sua saliva tragou e desceu pela garganta. Pensei por alguns segundos e decidi aceitar.

-Tudo bem. Mas olha! – Parei e apontei um dedo pra cara dele. – Promessa é dívida!

-Okokok! – Caminhamos para o banheiro.

Comecei a tirar minha roupa assim como ele. Não sei se isso daria certo, mas, se Arthur apelasse, eu também devolveria na mesma moeda.
Ele me olhava como se eu fosse um bichinho indefeso e que quisesse me proteger com seu calor imenso. Mas eu não deixaria que ele me visse desse jeito. Eu sei o que ele quer. Hoje não, nem amanhã e nem depois de amanhã. Quero dar um tempo a ele para ver o que vai dar.

-Você podia parar de me olhar assim né?

-Olhar pode, o que não pode é te tocar. – Ele piscou para mim e eu pus as mãos na cintura.

-Engraçadinho – eu disse e me virei para entrar no box. Lá dentro, amarrei meu cabelo louro em um coque frouxo.

Aquele banheiro me trazia lembranças tão... Maravilhosas. Lembro-me daquela vez que ele me possuiu ali mesmo, e eu cedi sem pestanejar. Como sou fraca. Liguei o chuveiro e fiquei de costas para Arthur, que acabara de entrar no box. A cada passo que ele dava, eu senti meu corpo inteiro ferver e principalmente as partes íntimas. Como eu aguentaria? Primeiramente, eu não deveria ter aceitado vir tomar banho com Arthur. Virei-me com cautela e dei de cara com ele me olhando e bem próximo. Muito mais próximo do que eu imaginava.

-Posso... Me molhar? – ele perguntou com a voz rouca. Imagino ser de desejo. E tenho certeza que se eu falasse, a minha teria o mesmo som.
Sem dizer uma só palavra, eu me afastei para o lado deixando espaço para que ele passasse. O calor de seu corpo passou quente ao lado do meu e eu sabia que deveria sair dali o mais rápido possível.

...CONTINUA!...

Desculpe os capítulos pequenos. É
Que não estou tendo muito tempo para escrever. I’m sorry!
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4 comentários:

 

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